quarta-feira, janeiro 27, 2016

Mingau é ótimo para criança [ADOTADO]

Orelhas rosadas, pelo branquinho... parece até música infantil de coelhinho da Páscoa, mas não é. Olhando para ele (fotos abaixo), minha memória afetiva me remete ao Mingau. A geração X, anos 80, Coca Cola, escolha o nome que preferir, deve se lembrar dele, era o gato da Magali, da Turma da Mônica. Ainda é, mas para mim, era, já que nunca mais tive contato com o personagem. O carinho da menina de sete anos para com o seu bichinho era contagiante. Seja nos quadrinhos ou no cinema, ele ganhava destaque. Na telona então, a relação era exemplar. A menina de sete anos, de dublagem de voz suave, interagia com o bichano e deixava qualquer guri ou guria com vontade de ter um igual.
De volta ao mundo real e contemporâneo, o contraste é gigantesco. O alvo animalzinho em questão é vítima de mais uma família irresponsável, que diante do primeiro obstáculo, opta pela solução mais simples e cruel: "se não conseguirmos alguém logo, ele vai para a rua". O ex-companheiro, que não vai reclamar por motivos óbvios, que se vire e se junte à massa disforme de outros tantos animais de rua. Felizmente, a Vanessa se condoeu por ele e abrigou-o provisoriamente. Se interessou? 



Características:
- quatro meses de idade;
- macho.





Contatos, zona sul de São Paulo (a doação será feita em local público, por questões de segurança, na estação Jabaquara do Metrô):  
ADOTADO

terça-feira, maio 28, 2013

Cão é a vida (adeus, amiga!)

  Aqueles que optam por cuidar de um cachorro e, concomitantemente, serem cuidados por ele, sem perceber, apropriam-se do verdadeiro significado de suas próprias vidas. O dono acompanha todas as etapas da vida daquele que depende inteiramente dele. Quando pequeno, tem suas noites mal dormidas, já que o filhote sente muita falta de sua mãe. Há o período de aclimatação e apresentação, quando ambos começam a se entender e perceber que a troca pode favorecer a ambos. Logo em seguida, mais à vontade, o novo peludo e rechonchudo habitante da casa começa a roer chinelos, fazer xixi fora do local estipulado, é a vida que se principia.
  Depois vem a adolescência, o cachorro quer brincar, passear, rolar na grama, esquentar o pelo no calor do sol e fugir do refresco do banho depois. Nesse período, tudo é novidade e descoberta. Começa a atração pelo sexo oposto. E o dono tem que tomar uma decisão dura: castrar ou não. Disso vai depender a qualidade de vida futura do cão. Para aqueles que optarem pela segunda opção, receberão mais uma marca indelével da vida: a cria da sua cria.
  Posteriormente acontece um fenômeno que não temos a possibilidade de acompanhar como seres humanos. Nem mesmo os pais - com a revelação da concepção, criação e tutoria educacional - podem passar por esse processo. Já que eles criam os filhos para o mundo e depois ficam à sombra daqueles, com a sensação de missão cumprida. Nesse caso da relação homem-cão, o “pai” se torna “filho”. As relações se invertem. Agora o cãozinho inspira cuidados e preocupações. Começam a aparecer bicos de papagaio, notam-se agora as dificuldades para superar os degraus das escadas, o sono aumentado, os pelos brancos que aparecem principalmente na face, o tempo que vai polindo o animalzinho conforme o seu desejo
  A caminhada final são as preocupações naturais do gostar. Algumas doenças senis caninas dão um susto nos donos, mas os cães não desistem. O melhor exemplo é o do Acidente Vascular Encefálico (AVE), quando o cachorro é acometido por essa doença tende a se recuperar melhor que o ser humano. Neste ponto, o dono começa a pensar na possibilidade do fim da parceria. Aqui o homem se apropria da brevidade da vida, da do animal e da sua própria. Aquele ser querido é um reflexo do que vai se dar na sua vida e na de tantos outros queridos familiares e amigos. A vida é uma sucessão de bons e maus momentos, até que se encontra o que os jogadores procuram tanto nos games, o final.
  Mas depois fica a presença eterna do animal. Sua vida se modificou tanto. Aprendeu tanto com ele e vice-versa, que é impossível excluí-lo para sempre da memória. A morte nos rouba a companheira, todavia não faz o mesmo com as lembranças. Objetos, momentos, situações, tudo faz pensar que valeu a pena. E que alma gigante que ela tinha, o próprio Pessoa iria se impressionar. Descanse em paz, querida Maggie, pois seus últimos momentos foram duríssimos.

   Maggie 

 
De vira-lata a senhora de si que ensinou como a vida é bonita a toda uma família”
01/09/1997 – 27/05/2013

terça-feira, maio 07, 2013

Benji brasileiro vai às compras [Adotado]


Há quase uma semana, enquanto quase todo mundo descansava no Dia do Trabalho - por mais incoerente que essa frase possa parecer - alguém se aplicava no ofício de se livrar de mais um cachorro. Assustado, o então andarilho deslizou pelas quatros patas por um bom tempo e decidiu abrigar-se em um local seguro, um supermercado que, ironicamente para ele, adota o slogan "Por uma vida mais família". 
Ao se instalar ali sua sorte mudou. Uma ativista dos direitos animais que passava por lá viu aquele vulto amarelado de olhos fixos e fortes (fotos abaixo) e resolveu recolhê-lo temporariamente. O amigo que esbanja simpatia e elegância ainda lembra um personagem quadrúpede famoso dos anos 70, o heroico cachorro Benji, cujo primeiro filme data de 1974. Não duvido nada que este cão, quando adotado, consiga fazer boa parte do que aquele fantástico peludo fazia há quase 40 anos. 

Benji original

O brasileiro ganha em simpatia e personalidade


ADOTADO

sábado, março 16, 2013

Gata arrisca as sete vidas de uma vez

"À noite todos os gatos são pardos", ditado popular dos mais ouvidos por aí. Mas seu uso pode ser controverso. Digamos que, depois que o sol se recolheu para dormir, uma certa gata subiu no muro de um consultório de psicologia nas imediações da estação São Judas do Metrô. Esperava-se que ela ficasse oculta na negritude da noite. A própria felina também pensava assim. Caminhou em linha reta pelo muro, deu um salto plástico e caiu a centímetros da bocarra do cachorro da dona da casa. Este saiu em disparada, latindo estrondosamente, brigando desesperadamente contra o vento. Por sorte a aventureira não virou história. Enfim, se alguem souber quem é o dono desta gata de lindos olhos amarelados (foto abaixo), favor entrar em contato com o telefone a seguir:

 (11) 9-8108-2375 
Contatos com Vanessa 

A nós do blog, resta-nos apenas fazer uma prece para que o santo que dá nome à estação proteja a pequena e perdida anônima. 


sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Gol vermelho dá azar


Terça feira, 5, a Volkswagen do Brasil, viu-se obrigada a retirar do ar o filme "Superstição", criado pela AlmapBBDO, que reforça o estigma de que gato preto dá azar. Quando o motorista do gol 1.0 completo vermelho nota o animalzinho em cima do console do carro, ele, de imediato, espanta o animal com o jato do limpador do para-brisa. Na sequência vem a infeliz fala do locutor: "não dá para contar só com a sorte". Em sua página do Facebook, a montadora alega que não teve a intenção de ofender os animais, pelo contrário, argumenta que eles são inspiração para suas campanhas publicitárias.

Crédito: meio&mensagem/Reprodução

Quando não se sabe como comunicar um produto, recorre-se a estereótipos. O gato preto que dá azar, o gordinho que não arranja namorada, o aluno nota dez de papo desinteressante, uma infinidade de cartas na manga de que os publicitários se utilizam quando ocorre o fenômeno da desinteligência. Há tempos que os diretores de arte procuram fixar o produto na cabeça do consumidor com comerciais estapafúrdios, de estupidez marcante. Mas agora, no segundo milênio, a resposta vem de bate-pronto: na internet, nas redes sociais e no Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa que opta pela mediocridade e falta de elaboração de suas mensagens. 
Ande na contramão da Volksvagen do Brasil e adote um gato preto que lhe dará muita sorte, de olhos amarelados e "rabinho de coelho" (fotos abaixo): 
Características:
- pelo um pouco longo;
- rabinho em formato de pompom.

Contatos para adoção em São Paulo, SP:
- Cecilia. 
- Tels: 9-9339-8880/5579-1822 (após as 14h)   

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Amizade alvinegra

Há inúmeros exemplos de amizades firmes no reino animal. Volta e meia as redes sociais nos surpreendem com insólitos exemplos de dedicação mútua: gato e coelho, canário e gato, tigre e porco, enfim, bichos que entendem que o diferente pode ter um quê de muito especial. É uma relação muito delicada, em que ambos se alternam no ofício de professor e aluno. Os limites devem ser respeitados. 
Como o homem está sempre aprendendo com aqueles que estão abaixo do topo do Reino Animal. Seguem dois cães (fotos abaixo) que apesar de terem cores diferentes, branca e preta, desenvolveram uma amizade muito sadia. Se pudessem, dormiriam juntos na mesma casinha, para se aquecerem e  esquecerem que a amizade vai além das tonalidades do corpo. Parafraseando a professora americana Jane Elliott, não podemos deixar que a quantidade de melanina na pele, determinante das cores clara ou escura nos homens, seja motivo para preconceito ou pré-julgamento.   

Características: 
- 02 anos;
- porte pequeno;
- dócil;
- convive bem com outros cães, castrado e vacinado.

Características: 
- 02 anos;
- porte pequeno;
- dócil;
- convive bem com outros cães, castrado e vacinado.

Contatos para adoção em São Paulo-SP:
- queroadotar@abeac.org.br

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Surpresas Animais em 2013

O Surpresas Animais deseja-lhes um excelente Natal, na companhia daqueles que lhes são muito caros, e que propicie-lhes vistosas lembranças futuras. E que no ano seguinte, sim, vamos ter um próximo ano, apesar de toda a mística maia, você e família sejam agraciados com o que há de melhor por vir. 
A modelo do cartão de final de ano é a Maggie, cadela do família Marchi que exibe seu lacinho de festa, com quinze natais contabilizados até a presente data.